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Monitoramento de Eventos Climáticos Extremos e Impactos no Trabalho de Catadores de Materiais Recicláveis – MCTC

Este projeto, desenvolvido no decorrer de pelo menos um ano, irá monitorar, em tempo quase real, os impactos de eventos climáticos extremos nos espaços de trabalho de cooperativas de catadores em seis cidades brasileiras. O projeto tem como foco danos à infraestrutura e às condições de trabalho e renda, além de apoiar estratégias de adaptação e transição justa.

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O projeto busca enfrentar os impactos crescentes das mudanças climáticas — especialmente ondas de calor e enchentes — nos meios de subsistência de catadores no Brasil. Esses trabalhadores e trabalhadoras são desproporcionalmente afetados/as por eventos extremos, que danificam galpões de triagem, interrompem atividades e comprometem a renda e a saúde. Apesar de sua importância na resiliência urbana e na economia circular, o impacto e a situação de seus locais de trabalho permanecem em relativa invisibilidade.

A iniciativa implanta um sistema de monitoramento para registrar esses impactos em seis cidades brasileiras (Belo Horizonte, Salvador, Manaus, Belém, Brasília e Florianópolis), com foco na infraestrutura das cooperativas e nas condições de trabalho dos catadores e catadoras. A coleta de dados se dá por meio de questionários, alertas climáticos e registros de lideranças de catadores e técnicos locais. A abordagem alia métodos qualitativos e quantitativos, fortalece respostas de adaptação e fornece subsídios a políticas climáticas inclusivas. O projeto é realizado pela WIEGO, em parceria com a Universidade de Sheffield e apoio do Programa de Logística Reversa da ABIHPEC, Mãos Pro Futuro.

Actividades do projeto

O projeto implanta um sistema de monitoramento em tempo quase real para avaliar os impactos de eventos climáticos extremos em espaços de trabalho de cooperativas de catadores em seis cidades brasileiras. As atividades incluem coleta de dados por meio de enquetes e entrevistas, divulgação de alertas climáticos, sistematização de dados em boletins, letramento e sensibilização climática e incidência política.

O sistema permite registrar rapidamente perdas e danos, estratégias de enfrentamento, impactos na saúde e necessidades para adaptação. Ele fortalece a conscientização nas cooperativas, amplia o engajamento com os atores locais e gera evidências para orientar políticas de adaptação climática inclusivas.